Foi procura-la esta tarde. No mesmo sito onde a tinha deixado já a tantos anos idos.
Procurei no mesmo sitio, debaixo da grande azinheira de onde o visco pendia, e onde os sol era recortado pelas delicadas folhas, mesmo estado o dia coberto de negrura do céu a chuva caia. Mas ali não, ali não me molhavam.
Estava todo como eu tinha deixado, todo calmo a pacifico, as pequenas flores despontavam agora, púrpuras, violetas, agitadas ao leve vento que corria pelos meus cabelos.
Dei passos, dei poucos passos, passos perdidos no meio desespero.
Estava todo como eu me lembrava, a grande arvore comos seus grandes ramos que se estendiam até ao chão, uma caverna de verde, com cheiros a terra.
Cai de joelhos, de joelhos nus, sangrando depois de tantas batalhas perdidas. As feridas juntou-se o sal que da minha cara escorria, fazendo arder as chagas do meu corpo.
Olhei para o chão, em frente daquele grande tronco, perpetuou nos seus dias, plácido e esverdeado.
Com as mãos, nuas, afastei a folhagem morta que cobria o chão.
Com as mãos nuas escavei o chão podre, com as mãos nus, gretadas, ofendidas tirei as pedras que te cobriam.
Estavas lá, amortalhada no velho damasco já podre. Estavas lá, a apontar direita ao meu coração. Estavas como eu te tinha deixado.
Tirei-te do fundo da tua cova, indigno de te tirar, mas justo foi em lá te depositar.
O pano perdeu-se, em pó e podridão.
A tua lamina fulgiu, mesmo coberta de ferrugem, reflectiu o sol que caia sobre nós.
O seu reflexo tinha a minha cara, tão diferente da cara que tivera outrora. As cicatrizes sulcam-na agora, e os olhos, vivos que eram, estavam agora mortificados para lá das suas covas.
Peguei-te sem ser digno, o teu gume abriu um sulco na minha mão, dele a água rubra saio como uma fonte de Inverno, mas eu nem ai disse.
Tirei-te de onde te tinha posto, resgatei-te ao fim que me havia imposto, agora…agora será já tarde para lá te recolocar, agora é hora!
É hora de saíres deste bosque triunfante, é hora de tu me ajudares! É hora de fazer valer-te! É hora de teres orgulho do teu nome, e dos teus macaquinhos prevalecerem!
Sim, porque todos nós temos macaquinhos no sótão!
Procurei no mesmo sitio, debaixo da grande azinheira de onde o visco pendia, e onde os sol era recortado pelas delicadas folhas, mesmo estado o dia coberto de negrura do céu a chuva caia. Mas ali não, ali não me molhavam.
Estava todo como eu tinha deixado, todo calmo a pacifico, as pequenas flores despontavam agora, púrpuras, violetas, agitadas ao leve vento que corria pelos meus cabelos.
Dei passos, dei poucos passos, passos perdidos no meio desespero.
Estava todo como eu me lembrava, a grande arvore comos seus grandes ramos que se estendiam até ao chão, uma caverna de verde, com cheiros a terra.
Cai de joelhos, de joelhos nus, sangrando depois de tantas batalhas perdidas. As feridas juntou-se o sal que da minha cara escorria, fazendo arder as chagas do meu corpo.
Olhei para o chão, em frente daquele grande tronco, perpetuou nos seus dias, plácido e esverdeado.
Com as mãos, nuas, afastei a folhagem morta que cobria o chão.
Com as mãos nuas escavei o chão podre, com as mãos nus, gretadas, ofendidas tirei as pedras que te cobriam.
Estavas lá, amortalhada no velho damasco já podre. Estavas lá, a apontar direita ao meu coração. Estavas como eu te tinha deixado.
Tirei-te do fundo da tua cova, indigno de te tirar, mas justo foi em lá te depositar.
O pano perdeu-se, em pó e podridão.
A tua lamina fulgiu, mesmo coberta de ferrugem, reflectiu o sol que caia sobre nós.
O seu reflexo tinha a minha cara, tão diferente da cara que tivera outrora. As cicatrizes sulcam-na agora, e os olhos, vivos que eram, estavam agora mortificados para lá das suas covas.
Peguei-te sem ser digno, o teu gume abriu um sulco na minha mão, dele a água rubra saio como uma fonte de Inverno, mas eu nem ai disse.
Tirei-te de onde te tinha posto, resgatei-te ao fim que me havia imposto, agora…agora será já tarde para lá te recolocar, agora é hora!
É hora de saíres deste bosque triunfante, é hora de tu me ajudares! É hora de fazer valer-te! É hora de teres orgulho do teu nome, e dos teus macaquinhos prevalecerem!
Sim, porque todos nós temos macaquinhos no sótão!
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