sexta-feira, 18 de abril de 2008

Celibato Vitoriano


Hoje passei o dia quase todo mergulhado nas leituras, nas insignes leituras de um livro que a benjamim trouxe par casa. Sim não se poderá dizer que uma jovem pré adolescente (acho que nunca foi pré adolescente…não tenho a certeza, e isso agora pouco interessa!) nem a minha cara trouxe para casa a quase totalidade das obras de Sherlock Holmes!
Mas estando eu a ler tão deslumbrantes intrigas e a fazer tentativas de chegar ao assassino antes do detective, deparo-me com um elemento de constância, o celibato!
O homem era celibatário, só iam para casa de alguém que fosse celibatário e (para além do Watson que era casado, mas do qual nunca se ouvi falar da mulher) é muito raro encontrar alguém que seja casado, normalmente ou são viúvos, ou quem morre é um dos cônjuges.
Esta característica (para muitos de certo banal) relança-me nas minhas próprias tricas, será que esta característica do celibato é só algo romântico da época vitoriana?! Será que, como muito retratam, os homens só eram dados à promiscuidade, normalmente em casas respeitáveis onde pequenos resgatados nas ruas eram usados para satisfazer os apetites da época?! (teriam eles também alguém de anoraque vermelho e com um nome só de duas sílabas iguais?!)
Bem, não sei, não vive nessa época, embora goste bastante dela (não por tais factos, mas sim pelo pólo cientifico e de pensamento), mas uma coisa é dada como certo, que os homens da época prezavam o celibato. Lá isso é verdade!
Agora não sei se isso era muito salutar! Por certo dedicavam-se aos prazeres das carnes, nem que fosse entre os lençóis das suas camas de solteiros com praticas masturbatórias de características higienistas, mas isso era lá com eles.
Mas será que a castidade é assim algo tão magistral que seja assim quase divinizada?! Não me posso esquecer que aqueles que são dados como tal são os padres e todos os ministros dos diversos cultos…
Olha, sabes o que eu te digo: que sejam todos felizes! Com mulheres ou homens, na solidão ou em companhia! Olhem sejam como os meus macaquinhos as vezes (a maioria das vezes) tão parvos como este!

3 comentários:

Por Ele. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Por Ele. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Gosto dessa palavra: Celibato.

Gosto quando não é imposta, mas se coloca como uma consagração, e muitas vezes, para DEus.
Penso muito sobre essa decisão...

Não da forma católica de ser, mas da forma de amor ao próximo, ajuda, entrega por inteiro, somente para ver sorrisos ante meu ato de renúncia sobre minhas próprias vontades...

Está tudo tão sujo...
Queria limpar algumas vidas com Amor.
Dificilmente me consagrando a um marido faria um pequeno mundo melhor.
esses macaquinhos sempre me lembram que no sótão existe essa idéia, e venho pregando essa verdade para outras pessoas...

Um beijo.