quinta-feira, 17 de abril de 2008

rebuscado da mente

Quando estou mais perdido… aliás, não é bem quando eu estou perdido é mis quando me quero perder, acabo por rebuscar na minha mente algo, algo que me lembre e que me faça falta nesse dia, nessa altura, nessa hora… bem dinheiro ajudava…mas isso é difícil de encontrar na minha cabeça! Mas lá cabo por encontrara alguma coisa no meio de tanta confusão!
Hoje encontrei isto, um poema que me saltou bem para a frente dos olhos e que me fez pensar, mas afinal o que é o fado?!
Talvez encontres a resposta aqui:

Perguntaste-me outro dia
Se eu sabia o que era o fado
Eu disse que não sabia
Tu ficaste admirado
Sem saber o que dizia
Eu menti naquela hora
E disse que não sabia
Mas vou-te dizer agora

Almas vencidas
Noites perdidas
Sombras bizarras
Na mouraria
Canta um rufia
Choram guitarras
Amor ciúme
Cinzas e lume
Dor e pecado
Tudo isto existe
Tudo isto é triste
Tudo isto é fado

Se queres ser meu senhor
E teres-me sempre a teu lado
Não me fales só de amor
Fala-me também do fado
É canção que é meu castigo
Só nasceu p'ra me perder
O fado é tudo o que eu digo
Mais o que eu não sei dizer

Bem, as duvidas ficam, mas sempre é um pedaço da nossa cultura, e eu até acho que essa coisa do fado…é genético! Tão genético que me faz criar estes macaquinhos para dias mais sombrios!
Sim, porque todos nós temos macaquinhos no sótão!

1 comentário:

Menina Ochoa disse...

Submetendo à tua frase: todos temos macaquinhos no sótão, e alguns são fadistas... cantam o fado que é a vida! =)