segunda-feira, 31 de março de 2008

falta de tempo e Jesus Cristo Super Star


Sim eu sei que tenho andado ausente!
Mas tenho tido muito eu fazer!!
Tenho tido poucas horas de sono !
Tenho tido pouco paciência!
Tenho tirado poucos macaquinhos da minha cabeça!!!
Amanhã se estiver são, eu post algo!!
Ah! Para todos aqueles que me perguntam se eu faço parte do elenco do musical Jesus Cristo Super Star eu digo que não!
Na faço parte no elenco do musical!
Nem sei se tinha capacidade para tal!!!


Jesus Cristo Super star, para quê morrer para nós salvar…. :)


Sim, porque todos nós, mesmo os que estão no elenco do Jesus Cristo Super Star, temos macaquinhos no sótão!

P.S. – Jesus Cristo Super Star, no teatro Politeama( rua das portas de santo Antão, Lisboa) todos…ou quase todos os dias, o musical lá do Lloyd Webber adaptdo por Felipe Laferia, não perca!
P.S.S – senhor Laferia, depois passe um chequinho aqui ao je pela publicidade, ou então punha-me mesmo no elenco de um dos seus musicais!!! Não…acho que para fazer se um do filhos do capitão Von Trapp já estou um pouco velho…

quinta-feira, 27 de março de 2008

o Imperio das sopas instantaneas e dos blocos sanitarios


Se há coisa que eu gosto….quer dizer não gosto assim muito…mas tb não detesto são as sopas instantâneas!
Hoje para o almoço não sabia o que fazer…se estivesse sozinho não fazia nada, mas como tenho a infanta comigo lá tive que fazer alguma coisa…digamos…substancial…
E qual é a coisa mais substancial do que uma bela sopa de espargos brancos liofilizada.
Não é que eu não saiba fazer sopas, porque sei e saem sempre razoavelmente bem, mas não estava com paciência… vai dai agarra-se no batedor manual de claras (seguindo as instruções) e em ¾ de água a ferver e faz-se a sopa…
A infanta tirou uma concha já com o nariz torcido comeu uma colher e logo a largou sem não mais tocar.
Mas a infanta é muito fina (não fosse ela duquesa!) e eu pensei que fosse esquisitices dela… e era!!!
Comecei a comer, o primeiro parto foi sem nada, o segundo já lhe pós noz de moscada, o terceiro levou orégãos e o quarto pimenta branca…
Bem, a sopa desapareceu…mas eu fique com a mesma, se não mais, fome que tinha!!!
Acabei por comer bolachas enquanto que a infanta se alimentou de frutas…
Mas pronto…esteva tudo bem.
E eu a pensar que império era este tão magnífico de sopas, desde a de espargos a de cebola, passando pela rabo de boi, tomate e cozido…
Quando de repente me dá vontade de ir dar uma mija…
Uma coisa é certa o cheiro não era nada agradável!!!
Sim, eu sei que é porco…mas depois de comer uma sopa instantânea as urinas ficam a cheirar mal…a espargos brancos? É capaz!!!
Por isso eu lanço uma grande bênção ao senhor que inventou as sopas instantâneas (sim pk só um homem poderei ter inventado tal coisa!!!) e a senhora que inventou os blocos sanitários (sim pk mais uma vez só uma mulher se poderia lembrar de por perfume num sitio que a única parte do corpo que se vira para ela é um olho…cego…LOL.) que eu tenho a certeza que eram marido e mulher!!! Só assim se poderá explicar esta combinação bombástica!!! Não tardará muito que se venderam em packs juntos…” na comprar de uma sopa leva grátis uma embalagem de WC pato!!!” ou então “ não sabe para que há-de compra o bloco sanitário hiper-mega-grande? Ento leve uma sopa destas dê ao seu marido verá para que serviram tal bloco tão grande e tão cheiroso!!!
Bem este foi uma macaquinho bem liofilizado (se não sabes o que é eu digo-te que é desidratar ao alimentos a baixíssima pressão para não perder as propriedades)
Sim porque todos nós temos macaquinhos no sótão!

quarta-feira, 26 de março de 2008

A lutadora de sumo e a franga francesa numa luta greco-romana


Mas sei se é de mim, mas depois de ver mais de quinhentas vezes as imagens daquele combate de luta greco-romana entre uma aluna, uma aluna que parecia mais uma lutadora de sumo, e um professora de francês com uma gabardina do século XIX e um lenço foleiro.
Não sei se sou eu, ou se será algo inato da minha essência, para afirmar que quem devia levar na cabeça não era a aluna mas sim a professora!
Sim, porque a senhora professora infligiu os regulamentos de conduta!
Se ela visse que a situação estava a passar das marcas deveria ter devolvido o tlm e chamar alguém, como sempre se fez! Mas não! Resolveu armar-se em boa, uma franga contra uma cavalgadora…dá nisso senhora professora!!
Mas pior que isso é agora o ministério publico e a procuradoria-geral da republica que esta a tomar aquela situação como se de alto crime se tratasse! Como se fosse um gang quem assaltava bancos…e coisas assim que assassinavam pessoas! Aliás devo lançar um alerta aquela rapariga: tem cuidado se não não tarda muito és feita arguida no processo casa pia e passas a estar envolvida no desaparecimento de Meddie…tem cuidado!!!
Mas este caso fez-me lembra um outro que é quase um mito urbano do liceu Francisco Rodrigues Lobo, (cordiais saudações!) de uma situação que là se terá passado há já nãos idos (sim senhores do ministério publico já foi a muito tempo!! ) de um aluno que já tinha ido e vindo da tropa que pós a prof do lado de fora da janela há mais de três andares do chão! Para quem andou lá eu especifico que terá sido numa das salas do corredor da sala oito, (no meu tempo era 11)
Bem, mas tudo isto para quê, par dizer que o ministério publico não tem mais nada que fazer do que se envolver num caso destes? Bem meus senhores se não tem mais que fazer enquanto o pessoal é morto nas ruas, assalto e coisas assim, se querem fazer alguma coisa…por favor não façam isto!! Deixem lá estar a lutadora de sumo e a franga do aviário…
Se querem fazer algo, olhem façam como eu tirem macaquinhos do sótão!
Sim, porque todos nós temos macaquinhos no sótão!!!

terça-feira, 25 de março de 2008

A Casa que eu deixei...por ti!


No farol das tormentas os dias tem sido calmos, a acalmia depois de tão longas tribulações…a vida será sempre assim.
Os dias vão passando sem eu dar por isso, lentos com uma rapidez brutal!
Ainda ontem dei por mim, sentado no meu sofá com os olhos fechados e veio-me aquele cheiro, sim aquele cheiro que tu também como eu tanto gostas!
Foi transportado, com os olhos fechados para aquela quinta, para aquela grande casa que nós tão bem conhecemos como se fosse nossa, como se alguma vez lá tivéssemos vivido…mas sabes bem que não, nunca lá vivemos, mas vemo-la sempre de fora e recordamos como era por dentro, os seus salões, os seus jardins de buxos e os jogos d repuxos.
Vi-me sentado na biblioteca, bem em frente da grande lareira. As janelas que davam para o varandim todas abertas de par em par e os cheiros que vinham lá de fora, os sons dos rebanhos que pastavam nos campos.
Senti-me lá de novo, senti o seu cheiro, o cheiro a velho com um travo de mofo, mesmo arejada, o cheiro subia sempre das adegas até lá a cima.
Os grande salão onde tanta noite dançamos, bailamos até nos doer os pés. Até ficarmos tontos de tanto rodopiar e de tanto valsar ao compasso lento do quarteto que ficava sempre ao canto.
Como eu gostava. Daquela frescura dos corredores escuros da leveza da pedra branca do chilrear dos pássaros na matas e nos campos. Onde cavalgávamos sem para, onde víamos a raposa furtiva a passar pelo meio dos choupos e os coelhos no meio dos rebanhos.
Éramos to felizes no paraíso idílico.
Quando o sol raiava e o sol cantava, quando nós perdíamos no meio dos labirintos no jardim acabando sempre por ir dar ao grande lago onde as rãs coachavam no meio dos nenúfares e as carpas vinham quase te comer a mão.
Era todo tão belo.
Nas cocheiras quantas horas passamos de volta dos poldros e dos corrais quantas vezes vimos tirar o leite e fazer o queijo.
Quantas vezes eu quis lá ficar, quantas vezes eu te pedi para ficar, para deixarmos o munda lá fora e par ficarmos ali, só nos os dois, no meio dos salões que iríamos povoar de amigos e de família, no meio dos campos cheios de rebanhos, de sol, de ervas, de vida!
Quantas vezes?!
Mas tu preferiste vir-te embora, deixares a casa, a grande casa que já havia sido de tantas gerações e partir par sempre daquele local onde nunca chegamos a viver, onde nós sentíamos sempre visitas, estranhos numa casa que tinha tanto para descobrir!
Como eu gostaria de lá ficar de te mostrar todos os livros, cadernos e opúsculos que a biblioteca guardava, mas tu de nada disso querias saber, nem dos moveis que tinham vindo dos palacetes da família e que apodreciam por ali a cada canto, nem das jóias que o cofre guardava no meu escritório que tu chamaste de velhas e baças, mas que tanto dinheiro negro havia costado. Os grilos e as cigarras que as noites de grandes festas cantavam, todos os pirilampos que iluminavam os campos
Tu de mim não quiseste saber… não te importaste pelos rebanhos e pelos caseiros, não ligaste aos rãs nem as raposas muito menos aos peixes e as carpas…os grilos e os pirilampos…
Partimos para sempre… eu nem olhei para trás enquanto a charret descia as veredas que secavam como se se cobrissem de luto, de luto pelo meu ser, os grilos não cantavam e os pássaros não voavam, brocados de pano negro caíram sobre a pedra de armas que na semana seguinte era picada sem dó nem piedade, senti cada uma das sua martelas, do escopro que quebrava que picava no meu próprio coração, senti-me despedaçar, perdido e sem o que era tido como meu…
Em mim só ficou o cheiro que tanta vez me chega vindo não sei de onde. Nessa altura fecho os olhos, fecho os olhos com muita força e sinto-me a entram no grande casarão, sinto-me a percorrer todas as salas, a passar a mão sobre todos os moveis, pelas padeiras de todas a janela sonde me debruço e tento de novo ver o que eu tanto amava…
Mas nada vejo, nada!
Para sempre voltei as costas, por ti não por mim, e agora sinto que não valeu a pena…
Talvez seja tarde…certamente será, mas a roda da fortuna rodo sempre, umas vezes esta em baixo outras vezes em cima, mas sempre roda…
Talvez um dia eu volte, talvez um dia eu possa de novo sentir o seu cheiro, os seus sons, e o seu deleite…
Quem me dera poder lá ficar para sempre, encher todas as salas de gentes, de amigos, conhecidos, todos teriam espaço no grande casarão…
Como eu gostava não estar sentado no meu sofá, fechado na minha triste casa que me arranjaste, mas sim naquela outra casa, na minha verdadeira casa, naquele grande casarão, solar de mil delicias, e senti-me de novo vivo.
Quem me dera poder tirar estes macaquinhos lá. Pois quem me dera…
Sim, porque todos nos temos macaquinhos no sótão!

segunda-feira, 24 de março de 2008

Telepatia


De volta, não pode deixar de pesar e de tentar acabar com os maus macaquinhos e não sei bem porque veio-me ao ouvido esta letra da canção TELEPATIA, de Lara Li, sendo o poema de Ana Zannati, a sua força é inimaginável e o seu poder alcança até os corações mais empernecidos… é isto que é uma musica

Telepatia

Silêncio, CalmaFeitiçaria

Da tua alma Passo a passo Sem ter medo

Abrimos, soltámos

O nosso segredo

E a sorrir

Devorámos o mundo

Num abraço

Tão profundo


Telepatia

Sem contratempo

Deixei-te um dia

Num desalento

E eu sonhava

Existia

Pra sempre, pra sempre

Foi pura poesia

Sem pensar

Não vi-te, passavas

Pelo meu corpo

Não ficavas

Telepatia


Minha querida, eu soube sempre

Eu já sabia que te ia conhecer

Fiz tanta forçaP

ara isto acontecer

És tão bonita meu amor

Eu não te queria perder

Já sei, adivinho

O que estás a pensar

Vim do outro lado do mar,

Talvez outro dia volte, não sei

Mas penso em ti, acredita

Adivinhei-te em segundos

Quando jurámos eternidade


E a sorrir Devorámos o mundo

Num abraço

Tão profundo

Telepatia

Silêncio,

Calma

Feitiçaria

Da tua alma


A sorrir deixo aqui este macaquinho.

Sim, porque todos nós temos macaquinhos no sótão!

sexta-feira, 21 de março de 2008


Retiro pascal...todos nós temos direito a tal, mas memso assim os macaquinhos nao vao de ferias...vao só decansar um pouco e carpir as magoas...pode ser que quando voltarem voltem melhores...uns macaquinhos mais doces com tantas amendoas... ou nao!

Sim, porque todos nós temos macaquinhos no sotao!

quarta-feira, 19 de março de 2008

Negrura


Minto, minto, minto! Minto se digo que estou vivo, minto se digo que estou aqui, minto se digo que ouço!
Eu estou morto, eu não estou aqui, e os meus sentidos estão cauterizados pelas chamas que me cercam!
Eu não estou, não posso estar! Estou cercado pró algo que não te sei explicar, por algo tão tenebroso que nem a minha negra existência poderá jamais relatar!
Estou ferido! Ferido de morte com as setas que são lançadas do meio do mata e que atingem vezes sem conta se eu alguma vez poder ver que mas lança!
As feridas infectam. Proliferam as doenças e a putrefacção. As fístulas já ano fecham são antes povoadas por insectos que usam a minha carne morta para fazer procriar a sua prole!
É assim que eu rastejo, que eu pejoro no meio do pó, da lama e do fel… a esperança foi-me roubada, como todo o ouro do meu coração…ficou um nada, um nada vazio que pulsa lentamente e eu me mantêm morto, sim morto porque viver não é isto que eu vivo! Eu não vivo assim! Eu morro assim!
Eu peno pela vida, pela vida ávida que nunca tive, pela vida sombra que os demónios me dão!
Antes a morte a um viver assim! Antes a morte as feridas, as dores e ao sofrer! Antes a negrura da noite do que o sol enublado pelos espectros demoníacos pelos mal dizeres e pela dor!
Estou farto de tanta dor, de tanto sofrer, de tanto sobreviver…estou farto de lutar!
Cada dia luto com ais força! Com ais garra …mas sem armas…sem ver a cara dos meus inimigos…sem saber a quem me devo dirigir…bramindo aos céus…
Estou cansado…tão cansado…
De tal maneira que todos os meus macaquinhos se deixam prender neste lodo e ficam retidos na minha dor, filtrados nas minhas angústias e só saem assim… macaquinhos ranhosos.
Sim, porque todos nós temos macaquinhos no sótão!

terça-feira, 18 de março de 2008

chuva que dilui o ser


Lá fora a chuva cai, copiosamente sobre tudo. Leve, subtil como as assas de uma pequena libélula.
A chuva que fustiga as janelas que faz salpicar as ondas do mar na minha cara e que me faz sentir cada vez mais partido, fragmentado no meio das minhas duvidas e angustiosas poucas certezas.
Quebro-me a cada toque, viro cacos a cada pensamento, a cada minuto, segundo que passa eu converto-me num resto de nada. Não sei quem sou para alem de cacos, não sei quem serei para alem de pó. Não sei quem me restaurará, quem terá a coragem de reunir todos os pequenos pedaços de nada que me formavam e que agora se espalharam pelo vento!
Eu sou um Osíris que clama pela sua Isis, que clama pela restauração do seu ser que para alem de nada ser, é ser suficiente para sofrer.
Tenha chagas abertas em todo o meu corpo, a minha alma está consumida pela gangrena, definho a cada pensamento, a cada novo pensamento que surge na minha cabeça.
Eu já fui empírico, mas quando me retiraram o empirismo só sobrou cacos! A cola que a experiência era, era a única eu me conseguia manter uno, unido, quelado num só!
Estou farto! Farto das armaguras, cansado de tudo! De tudo o que me rodeia e que me leva ao desespero, que me deixa mortal face aos seres que detêm a imortalidade!
Estou farto! Farto se sofrer dores que não são minha, preocupações que não são minhas, mas que me arruínam!
Não vivo, nem sobrevivo, rastejo penando pela vida…estou morto …mas ainda não sei…
Vou tirando macaquinhos…a última coisa que me resta…
Sim, porque todos nós temos macaquinhos no sótão!

sábado, 15 de março de 2008

O Saramago não faz revisao de texto!


Se existe coisa que eu detesto é fazer revisões de texto!
Como já te deves ter apercebido os meus textos estão pejados de erros e coisas assim, por muito que tente não os cometer eles são intrínsecos na minha pessoa, alias até esta patologia esta já relatada por diversas vezes no meu processo escolar.
Como tal tenho sempre que rever os meus textos vezes sem conta, como se isso desse resultado algum! Mas pronto… hoje lá comecei a saga de rever os primeiros capítulos do meu próximo livro. O que até não me custa muito se no fim, em vez de ter verificado a ortografia e a forma, tinha antes acrescentado mais de cinco paginas aos capítulos!
Resultado, em vez de não ter erros tem mais parágrafos pejados de erros!
O livro que vai sair entretanto teve que ser revisto pela minha editora, pobre Maria João!, uma centena de vezes e por esta altura estará um revisor a rever tudo para se fazer as últimas provas…
Bem isto é muito complicado! A minha editora já me avisou que eu tenho de ter mais cuidado, mas por mais cuidado que tenha eles acabam por surgir, se não são os brutais que o Word assinala logo, passa a ser uns de tal maneira subtis que eu nada consigo fazer… é patológico não é desvario.
Não consigo fazer as revisões, não sou capaz! Mas lá as tenho que fazer!
Terei que acabar por arranjar um prontuário ortográfico, mas mesmo assim não sei…
Ainda me lembro da cara das minhas caras professoras de português sempre que me davam um teste ou algum texto:
“ – Até esta bom Jaime… mas só tens esta nota (normalmente entre 11 e 13) por causa dos erros…”
Depois o exame! Tudo brilhante! Resultado…12,8 …4 valores descontados!!!
Mas não me importo!
Todos aqueles que me apontam os erros só se revelam, mostram que se prendem mais na forma do que na beleza e no sentimento do que se escreve… não é assim que se deve fazer! Não é assim que se faz!
Até o José Saramago teve, ou tem, este mesmo problema…mas não acredito que seja ele a rever os seus textos… mas é muito triste, mas eu agora estou muito melhor, mas não o suficiente!
Nos meus macaquinhos não me interesso por isso! Escrevo todo no Word…o que ficar com a risca a vermelho eu corrijo…o resto….deixo a tua imaginação…aos teus macaquinhos no sótão
Sim, porque todos nós temos macaquinhos no sótão!

sexta-feira, 14 de março de 2008

Monarquia com ditador de S


Nestes últimos tempos tem-se vindo a verificar um aumento muito significativo o espírito monárquico e do renascimento da figura ideológica e amável do rei, do monarca reinante que ampara e confere segurança ao seu país, ao seu povo, ao seu reino e a sua nação.
Por alturas do dia 1 de Fevereiro, foi a invocação dos 100 anos de tão vil acontecimento como foi o regicídio, já desde Dezembro são as comemorações dos cem anos da chegada de corte ao Brasil.
Cada vez mais se discute o que por ventura nem discussão possível tem, se estaríamos melhor com um rei ou com um presidente…ainda me hão de explicar qual a diferença substancial! A meu ver tal não existe! E achei muito mau e de tristeza institucional que a assembleia de republica proibisse a presença da banda da marinha e dos elementos da academia militar nas celebrações de pesar pelo falecimento do Rei D. Carlos e do príncipe D. Luís Filipe, não se deve renegar a história! O país só vive da sua história e dos ensinamentos que ela dá!
Mal do país que renega o seu passado e que esconde os mártires da republica! Talvez tenham alguma coisa, algum peso na consciência?
Ontem vi, com uma extrema curiosidade uma reportagem feita pela SIC sobre o nosso primeiro-ministro José Sócrates. Tenho que confessar que me deixou bastante agradado, muitíssimo mesmo! Nunca esperei que ele se abrisse tanto, ou melhor, se revelasse tanto sem a mascara institucional que quase sempre cobre a sua face.
Ouve alturas em que me senti com uma estranha sensação de Déjà vu, não sabia se estava em 2008 ou em 1948, não sabia se viu o primeiro-ministro ou o presidente do conselho, não sabia se via Sócrates ou Salazar. Mas a impressão que me deixou foi de veras positiva.
Não sei se será já uma pré-campanha eleitoral mas se for tem no bom caminho!
Naquela altura viu-se o homem para lá da instituição, embora não se tenha aberto muito, mas o Zangado, um dos nãos da Branca de neve, sobre a sua secretaria de trabalho era divinal!
Não sei se será o espírito de São Bento, não sei se o Sócrates foi possuído pelo espírito de Salazar, mas que as vezes eu tinha dúvidas sobre quem estava a ver…lá isso tinha.
Num debate que vi na segunda-feira, no pós e contras, discutia-se a monarquia e a republica, um debate civilizado, embora aquele individo de olhar esguio que não me lembro o nome se tenha demarcado um pouco negativamente, mas fora isso todo o debate foi muito bom e com uma surpreendente calma.
Não sei se será ideia minha, mas que os manarquicos se estão a organizar lá isso é verdade! E numa nação ferida, infecta e cheia de pus…pode ser que eles tenham sucesso nas suas incursões… quem sabe se a republica chegará aos 100 anos… não sei… quem sabe se um ditador de S não se erguerá… quem sabe se não seremos uma monarquia republicana…alias, melhor falando que isto foi uma expressão que surgiu no debate, à umas monarquia republicana deverá se chamar uma monarquia liberal, porque não nós podemos esquecer que se ouve período de liberdade foi durante a monarquia liberal ou constitucional…a republica pouco mais de 30 anos tem de liberdade, se é que alguma vez a houve?!
Isto está por um fio, isso não podemos negar…
Quem sabe se não virá um Sebastião armado a cavalo tomar a pátria e colocar a nação em novos rumos?! Quem sabe?
Porque, como o poeta diz, “ senhor fala-se cumprir Portugal!”
E se Portugal se cumprir assim…podes ter a certeza que eu irei para as ruas e lutar pelo que me é mais amado, o meu país, o meu povo, a minha pátria, as minhas lusas gentes, o meu benquisto chão.
Creio que seja a altura de se começar a luta, pouco me importa se é republicana ou monárquica, de esquerda ou de direita, liberal ou ditatorial…desde que faça levantar o esplendor de Portugal pode ser tudo isso!
Cantaremos todo em uníssono, “levantei hoje de novo o esplendor de Portugal” e não era só nos patéticos jogos de futebol!
Esses é que nem macaquinhos no sótão têm!
Sim, porque todos, com excepção dos futebolistas e das gentes do futebol que não sejam do Sporting, temos macaquinhos no sótão!

quinta-feira, 13 de março de 2008

Não vale a pena remar contra a maré…


Por vezes dá vontade de desistir, de mandar tudo ao ar! Pegar na mochila e fazer-me ao caminho, deixar tudo para trás, libertar-me de todo o que me oprime e que não me deixa viver livre!
Estou cansado de lutar! Estou farto de tentar vencer…estou quase pronto para depor as armas…para me deixar levar pela corrente…
Não vale a pena remar contra a maré, lutar contra a corrente…mas é isso que dá pica!
É a lutar é que se pode vencer! É pegando cada vez em mais armas que não me deixo ir a baixo. E remando contra a maré que me sinto vivo!
Mas as vezes cansa! Por vezes quero descansar mas já não posso!
Por vezes peço um momento de sorte, um pequeno momento de sorte par poder descansar! Mas não! Nada me é facilitado! NADA!!!
Tenho que lutar! Dia e noite, hora após hora, problema atrás de problema!
Só peço um dia de sorte, um minuto, um segundo que seja…um passo de magica que me desafogue o laço da forca que se aperta lentamente ao meu pescoço!
Quero viver, mas não sempre a lutar contra a maré, nem sempre a lutar. Quero, pelo menos uma vez na vida, ter, receber, merecer sem ter que par isso lutar, batalhar e aos pouco perder…
Enquanto esse sai não chega, e eu sei que nunca chegara, que mais posso fazer do que lutar!
Pegar em todas as armas e desferir golpes atrás de golpes! Matar para não ser morto! Viver para não morrer!
Mas não é disso que eu gosto! A minha corrompida alma apodrece a cada luta minha, devaneia no sangue dos meus inimigos, diluísse no meu suor e nos meus clamores surdos que lanço à Matter! Mas nada me ouve nada me escuta…tenho que continuar a lutar, a guerrear vezes sem conta, sempre e a toda a hora!
O caminho não se faz caminhando…o caminho faz-se lutando! A cada pedra que eu encontro no caminho guarda-a para depois poder construí o meu castelo, o eu palacete, o meu refugio o meu farol onde eu quero nunca ter que apagar a luz e continuar a iluminar a tua existência com a luz dos meus macaquinhos
Sim, porque todos nós temos macaquinhos no sótão!

quarta-feira, 12 de março de 2008

Do glamor ao estrume...


Este post era para ter saído ontem, mas acaba por sair hoje.
Como tu certamente não tem lembras, a um ano atrás estava eu a descobrir uma bela mansão cheia de glamor e dessas coisas todas. Pois é, já faz um ano que eu entrei para o “fantástico mundo de A Bela e o Mestre”, por esta hora estava eu a tentar não me partir tudo nas paralelas, ou a tentar saltar por cima do intransponível plinto.
Um ano volvido e troco o glamor e o charme de uma grande casa cheia de requinte, formigas e centopeias, por um monte de estrume, fértil e pestilento.
Em vez de fazer uma pausa nostálgica cheia de boas lembranças e coisas assim, acabei por ir plantar batatas!
É mais uma daquelas coisas contra o viver no campo, se não leste lê um post que eu tenho sobre isso. De um “mestre” passo a agricultor rasco que põem estrume no fundo de uns regos.
Quem havia de dizer! Mas não há nada melhor do que recordar, e vão ser 2 meses e 2 dias de boas recordações!
Agora é que as “revistas cor-de-rosa é que me devia vir tirar fotos! Era muito mais interessante do que andarem a cuscar na minha vida pessoal. Se tenho saudades?!
Claro que tenho! Foram os melhores tempos que vivi na minha curta vida!
Se voltava para lá?!
Ia já ontem!
Mas tu não tens que levar com isto, com o meu macaquinho muito mal cheiroso do estrume de vaca.
Sim, porque todos nós temos macaquinhos no sótão!

segunda-feira, 10 de março de 2008

O meu ser podre


As vezes surge nas conversas, nas normais conversas que todos nós temos, escapa e magoa cá dentro!
Tu não tens a culpa! Não! Não tens, mas basta uma coisa que tu me contas, qualquer coisa que tu me fales sobre isso, sobre o meu mundo do qual foi usurpado, é o suficiente para me mortificar, ara deste lado começarem, a cair lágrimas, baba e ranho!
Tu não tens culpa, gosto de te ouvir falar sobre aquilo que te contam, sobre aquilo que vez, sobre todo o que te falam e que eu gostava que tb me falassem…
Mas não posso! Foi roubado desse mundo, desse que era o meu mundo, o meu muito amado muito.
Continuo a ouvir-te com toda a atenção, sem te dar sinais do meu sofrimento que vai cá dentro!
Chegam-me as tuas cartas, recebo os teus mails, falo no Messenger, falas-me na cara e eu fico e só digo que bom, que feliz que fico…e fico! Mas fica cá sempre alguma coisa que não sei o que é
Fico triste, muito deprimido na minha depressão crónica que me melindra desde sempre, não vivo sobrevivo no meio da minha existência fantasma! Sou o resto do que fui, sou uma amostra de nada, e vou vivendo assim, esperando as bolsas de oxigénio que cada vez mais rareiam. Vivo de algo que não vive de algo que já morreu a muito, mas que continua aqui a espalhar a sua insalubridade, pautando de pestilência a minha vida.
É uma coisa morta que assassinaram no meio da noite, de uma noite de Junho… numa manhã de Setembro e que se foi, estando sempre aqui!
Choro pelo que tu me dizes, pelas tuas alegrias eu choro por não poder ter as minhas velhas alegrias…
Macaquinho lúgubre, de alguém que não se consegue animar no meio das suas tristezas.
Sim, porque todos nós temos macaquinhos no sótão, uns mais felizes…nas na sua maioria são tristes…

domingo, 9 de março de 2008

Bem pensado...todos temos o nosso fado...


Dei por mim, fintando o mar, olhando para o infinito da minha alma, tentando ver para alem da vista dos meus olhos, de viver para lá dos meus sonhos, tentar construir castelos no are fazer tudo por tudo para lhes dar firmeza e faze-los erguerem-se mais, cada vez mais altos e cada vês mais perfeitos, grandes na maior grandeza dos homem, santificado na santificação dos óleos, prezo por um delicado fio de seda que se vai desfiando a cada volta do vento, a cada hora que passa a cada pulsar do meu sangue…
E depois…e depois cai tudo por terra, o alto castelo desmorona-se , a ruína instala-se e eu…e eu sou a ruída do que fui, a incerteza do que sou e a inconstância do que serei…
Mas a única coisa que eu tenho de mais certa é que de nada valerá o meu esforço o meu sangue, o meu suor as minhas lágrimas de sal que caem sobre as chagas do meu peito…
Vivo, não vivendo, cheio das minhas incertezas, mas somente com a certeza de que mais uma vez todo cairá por terra, pois foi bem pensado…


Bem pensado
Todos temos nosso fado
E quem nasce malfadado,
Melhor fado não terá!
Fado é sorte
E do berço até a morte,
Ninguém foge, por mais forte
Ao destino que Deus dá!

No meu fado amargurado
A sina minha
Bem clara se revelou
Pois cantando
Seja quem for adivinha
Na minha voz soluçando
Que eu finjo ser quem não sou!

Bom seria poder um dia
Trocar-te o fado
Por outro fado qualquer
Mas a gente
Já traz o fado marcado
E nenhum mais inclemente
Do que este que é o meu!


Bem pensadoTodos temos nosso fado

E quem nasce malfadado,

Melhor fado não terá!

Fado é sorte

E do berço até a morte,

Ninguém foge, por mais forte

Ao destino que Deus dá!


Um macaquinho sentido, para tu que sentes como eu…
Sim, porque todos nós temos macaquinhos no sótão!

Justificaçoes Varias...


Podes já te ter perguntado varias vezes porque razão não me tenho referido ao meu farol, alias ao meu novo farol. Pois é que este farol é muito diferente do outro, aqui raramente tenho algo para fazer, algo para ver, e até já tenho saudades da solidão e do isolamento que passava nas longas semanas, aqui toda essa componente de quase romantismo pastige já não existe.
Não tem piada nenhuma ver o automatismo a ligar automaticamente a luz eléctrica, não tem piada que a única coisa que eu faça seja tapar ou descobrir o mirante, já tenho saudade de subir a estreitas escadas até ao meu quarto, ou até a lanterna com o barril de querosene na mão.
Sim, eu sou um pouco masoquista mas é assim que eu em sinto bem! Quero ver se volto de novo para o farol das formigas, mas lá par Junho depois do meu filho nascer.
Ouve uma deusa vinda do Olimpo que me veio segredar ao ouvido que eu estava apaixonado, não sei se Afrodite lhe terá confidenciado alguma coisa, mas eu, por enquanto nada sei.
Continuo-o a vela nos meus sonhos, bela, voluptuosa, afável, amável, mas acima de tudo com garra. Não sei se Afrodite terá compaixão por mim, o mais certo é que não, mas eu continuou a sonhar com ela e a sentir o seu respirar bem perto do meu pescoço…
Estes macaquinhos estão a tornar-se muito românticos, alias a roçar o lamechas, não sei se será da Primavera ou de estar tão “coração solitário” mas é assim que eu me sinto, e aproveito para descarregar aqui onde não muita gente me conhece…ou falo disto, ou falo sobre politica, algo que cada vez mais me provoca urticária no sabugo das unhas, não tardará muito que me filie em algum partido…não sei em qual já que as minhas ideias e ideias não se coadunam com nenhum dos partido políticos que formão o patético panorama politico português, mas o que posso eu fazer?
Nada!
Por enquanto vou aqui ficando com o olhar preso no horizonte com os cabelos ao vento e que me chicoteiam a cara de forma tão violenta como se me quisessem agredir…sem quase aparente para alem de os ter deixado crescer tanto…
Foi ficando por aqui a cheirar a maresia, a aquecer-me ao sol que se põem lá para poente e vou tirando macaquinhos do sótão, um por um lentamente…para não te assustar!
Sim, porque todos nós temos macaquinhos no sótão!

sábado, 8 de março de 2008

tu..que nao sei quem és...


Não sei quem és mas sinto a tua presença. Não sei o teu nome mas sinto o teu cheiro, o cheiro a rosas e a rosmaninho, o cheiro de flores deprimavera e da ceara seca no Verão.
Não sei o teu nome, mas conheço o toque da tua pele, tão suave como a de um pêssego maduro que colho da árvore. Cada vez que passo com aminha mão na tua pele tu arrepiaste toda, eu sinto e ainda faço pior.Cada vez que te vejo é como se fosse a primeira vez, a troca de olhares, o sorriso da timidez tua, mulher forte e despachada.

A tua boca é perfeita na maior perfeição que poderá existir, por certoroubaste-a a um serafim ou a algum querubim, mas fica-te melhor a ti,meu anjo na terra.

Não sei que és, mas todos os dias me visitas, furtiva como só tu podesser, só com um leve vestido de cetim e os cabelos ouros caídos em cascata sobre os ombros, ou apareces-me com o teu melhor vestido degala, comprido de cauda que deslumbra toda a sala e que me enche de orgulho e de embaraço por saber que tu és minha, sem o poderes ser.

Não sei se és deusa, ninfa ou simplesmente depravadora do meu coração.

Não sei se te tenho na mão porque tu és livre como um pássaro, levecomo a borboleta que se ergue com a suave brisa do estio.

Não sei quem és, não sei o teu nome, mas tu de mim sabes tudo! E portudo saberes fazes questão me massacrar de me martirizar! Sabes o quedeves fazer, o que deves falar, do que te deves rir ou refila, tens a minha cartilha estudada, sabes a lição de cor e eu de ti...eu de ti não sei nada!Roubas o pouco que eu ainda tenho, levas o meu coração as fatias, como
se de um bolo se tratasse, pois tu dele fizeste um bolo, uma tarte quevais comendo até te fartares.

Tu, que eu não conheço, que me matas com as tuas aparições e me destróis com as tuas ausências, eu só vivo no teu olhar, sem ele definho e acabo por morrer...Mas tu, algo que eu não conheço, vens todos os dias, no meio da névoados meus sonhos, e ai, sem eu te conhecer, tu conheces-me, dás-me a vida, sem eu a vida merecer...

Dedico este macaquinho a ti, sem te poder conhecer...

Sim, porque todos nós temos macaquinhos no sótão!

sexta-feira, 7 de março de 2008

precisamos de um Pos-Graduado em Engenharia Sanitaria e nao de economistas!



Finalmente descobri a solução para Portugal!!!
Estava eu muito bem a ler a Fórum estudante (sim tb a leio, alias o meu nome surgiu nas duas ultimas edições, mas tb só a leio pk a minha cara irmã regularmente a faz-me chegar de forma gratuita.) mas como eu estava a escrever, estava a ler a Fórum quando dou de caras com a tão falada cariar académica de sua excelência o primeiro-ministro e finalmente percebo a sua politica:
Pós-graduando em Engenharia Sanitária (pouco me interessa se fez inglês técnico ou não, alias o inglês que eu fiz na universidade tb foi feito em casa! (mas não foi enviado por fax!) é assim que um pais se safa!!!
Canalizando a merda toda com a ajuda de um profissional!!!
Sim, eu estou a falar bem do Sócrates, (não senhor primeiro-ministro não vale a pena colocar-me em tribunal! Eu estou a falar bem de si, e não sou funcionário publico! Só ainda não paguei o IRS mas isso é só para Maio)
Eu até gosto do homem (desde que não fale em inglês pois só ai se nota que ele fez inglês técnico, e não seja o arquitecto da minha casa tudo bem! (tem que ver senhor primeiro-ministro que os projectos das casas que assinou eram, recorrendo a um grande eufemismo, uma porcaria).
Eu sou muito de politiquices, se tu não sabias disso ficaste agora a saber, e gosto de entrar em calorosos debates ideológicos (o ultimo em que entrei fiz um tour-d’ache no meu adversário que ele voou pelos ares e teve que ter assistência medica!) e até não digo que nunca serei politico digo sim que o mais certo e dentro em breve ser mais um desse políticos aldrabões que andam por ai, mas existe uma coisa que nuca atraiçoarei: a minha pátria, o meu país, a minha nação!
Não penses que eu sou de direita porque não sou! Sou socialista, mas tb poderia não ser, porque eu acima de tudo sou português e é isso que muitos (para não dizer todos pk ofenderia os monárquicos) os deputados da assembleia da república se esquecem!
Vocês tb são Portugal!
Se há ministro que eu gostava de ser ( para alem de presidente da republica ou um todo-poderoso primeiro-ministro) era ser ministro da cultura. Creio que não há ministério com maiores competências, com mais obrigações e com maior sentido de ser português (embora não se note nada!!!)
Portugal foi grande (ainda me lembro do hino que se cantava nas colónias que antes dos versos normais ainda cantavam “Angola tb é Portugal!”) mas agora está-se a auto reduzir a algo que nem com um microscópio electrónico de varrimento se conseguira ver!
Portugal poderia ser tão grande!!
Ainda na semana passada peguei num atlas do norte da Europa e reparei que os países mais desenvolvidos (Noruega, Suécia e Finlândia) não têm rede de auto-estrada! Assim como a Irlanda que tanto se comparava com Portugal e que a gora surge como uma potencia!
Qual é que foi a diferença entre nós e eles? bem todos eles ( com excepção da Noruega) pertencem a união europeia, todo eles receberam fundos económicos como nos recebemos, porque MERDA de razão nos estamos no lodo em que estamos e eles torna-se potencias?
Bem a resposta esta mesmo nas auto-estradas!
Eles receberam o dinheiro e fizeram grandes escolas, apostaram na educação e na formação, no desenvolvimento tecnológico e sustentado. Eles pegaram nesse dinheiro e criaram pessoas que poderão multiplicar esse dinheiro por 10 ou 100, fazendo deles países ricos e desenvolvidos!
Nós…bem nós gastamos o dinheiro todo em alcatrão! Em obras publicas mal feitas onde o dinheiro foi tudo desviado para os construtoras (e eu sei do que falo!) e que agora só as suas manutenções levam todo o erário publico!
Sim, tens razão, eram obras precisas, mas era muito melhor fazerem-se escolas em condições, professores em condições, aeroportos em condições, linhas-férreas em condições, portos marítimos em condições…mas não! Faz-se o quê com os milhos que vem lá de fora? Compra-se alcatrão! Mas em vez de se compara alcatrão de boa qualidade, (o dinheiro era dado para esse) comprou-se alcatrão reles e a diferença deu para comparar e fazer grandes casas no Algarve com piscinas e coisas assim...e as estradas? Bem pelo menos o IC8 (que ainda não se fez todo) foi feito a +/-15 anos e já levou três tapetes de alcatrão novos! E ao andar naquela estrada parece que estamos no deserto, pelo menos as lombas dão aspecto de dunas!
Sim, este é o Portugal que temos…não, estes são os políticos que Portugal tem!
o que nós precizamos mesmo é de si! de um Engenhieor Sanitario ( ou tecnico em Engenharia SAnitaria tanto faz) que camaliza a porcaria toda em direcçao a uma etar...ou ainda melhor num emisario submarino para alto mar!
Por favor senhor Pós-graduando em Engenharia Sanitária faça algo por nós…ou então convide-me para o governo! Pois como Salazar disse “ tudo pela nação nada contra a nação!” nem que seja uma república das bananas, pelo menos da para alimentar os meus macaquinhos!
Sim, porque todos nós temos macaquinhos no sótão!

quarta-feira, 5 de março de 2008

As estrelas do ceu


Sempre vivi na cidade, embora passasse no campo a maior parte dos dias, mas a residência oficial durante perto de 20 anos foi na cidade. Agora vivo no campo, ou então sobre o mar nos faróis.
Não te vou dizer que gosto de viver no campo, por que na realidade não gosto nada!!! Dantes poderia sair de casa a pé sem preocupações algumas, ir para a noite, bares e copos, e voltar a casa sem ter que melindrar ninguém…podia passar horas perdido na biblioteca, podia vaguear pelas ruas, nem que fosse só a ver as montas daquilo que não queria comprar e agora nada disso posso fazer. Quando estou em casa, que agora é muito mais tempo do que o que era habitual, não tenho nada para ver, nada de jeito para fazer! Queres que vá fazer o quê? Olhar para os pardais, corvos e gaios? Ver os pinhais dos outros ou ficar na horta a ver quando é que as ervilhas nascem?! Não!
Eu sou um bicho da cidade que vive no turbilhão das coisas que sente o pulsar de um motor de um carro e o vibrar das gentes!
Mas existe algo que me chama ao idílico campino, algo que me da gozo só de pensar. Os campos verdes cheios de rebanhos, as cabras, as ovelhas as vacas, os galos e as galinhas os touros bravos e os mansos.
O tirar do leite e o fazer do queijo. O pão amaçado numa tendeira, cozido no forno quente onde se faz o pernil de cabrito com batatas e cebolas, sim até tu tens água na boca!!
Os regatos e as fontes de águas frias e gélidas que nos ferem o corpo dentro de um tanque de rega ou num dique.
Mas nada disto eu tenho no meu campo, nos subúrbios das grandes cidades, aqui vive‑se o progresso e a evolução, não se preza mais nada para alem disso…
A única coisa que eu prezo são as estrelas, por mais que lhe para o céu nas noites escuras, gélidas e frias, nunca me canso de olhar para o firmamento, para aqueles pontinhos de luz que eu vejo sempre, cada vez mais numa profusão de fio de prata a debruar um manto de veludo negro…
Só o céu eu prezo no meu campo, aqui onde eu vivo, na ausência do meu farol…só o céu eu contemplo como uma novidade, um presente de natal todas as noites…e a ti que vives na cidade eu te digo: “ continua a viver na cidade, mas vem-me visitar ao campo, ver as estrelas, o céu e a lua e porque não tirares macaquinhos do sótão comigo?
Sim, porque todos nós temos macaquinhos no sótão!

segunda-feira, 3 de março de 2008

estoria de um gajo de quse 21 anos virgem que gosta de comedias romanticas e que ainda por cima anuncia isso em vez de se atirar do alto do seu farol!


Este farol é mais calmo, mais pacífico do que o das Formigas, neste eu não tenho que estar atento a tudo e a todos. Não me tenho que preocupar se a luz de acende ou apaga, se uma tempestade me impede de ser reabastecido. Se não tenho electricidade ou se as ondas me quebraram todos os vidros do mirante, nada disso eu tenho aqui que fazer, o que me pode colocar em perigo.
Quase todas as noites dou por mim especado em frente do televisor e o pensas tu que eu vejo? Bem, já lá chegaste! Impreterivelmente dou por mim a ver uma comédia romântica daquela bem lamechas onde os feios ficam giros, onde o amor rasga fronteiras e tronos e em que se luta contra tudo e todos e no fim acaba tudo num final feliz, ou pelo menos ficam felizes até ao próximo filme…
Sim é verdade, eu vejo e até, digamos, gosto desse tipo de filmes. O que no meu caso não abonara nada em meu favor! Um gajo de quase 21, que vai a um programa das tardes faz uma confissão cabal como fiz e que depois confessa que gosta de ver este tipo de filmes é, até aos meus olhos, um fenómeno quase paranormal!!!
Mas não sei, isto até pode ser uma mais valia para o futuro, tu também não ficas pelo beicinho quando surge um gajo nas mesmas características? Bem acho que deve ser o sonho de qualquer senhora (não uso o termo gaja porque tu não gostas, mas até podia usar!), poder digamos desflorar (DETESTO ESTE TERMO) um gajo.
Mas como uma grande senhora me disse um dia, a Júlia Pinheiro (quer dizer é grande quando esta de saltos altos!) não aconteceu porque não tinha que acontecer…são coisas da vida!
Mas agora em que pensas? Que eu para alem de ver filmes destes ainda ouço as músicas do Tony Carreira e do Filho e do Toy e dessas tretas todas? Bem!!! Não!!! Deus me livre!!! Porra que isso é que seria o grande degredo! Poderia ir já assinar o cartão de sócio da ILGA
– todos os Gays que lerem isto não se ofendam eu imagino que não gostem destes cantores…alias não gostam das cantigas destes cantores porque dos cantores até devem gostar… e nem os homens muito machos com pelos na peitaça bigodaça à Artur Jorge e que sabem de cor a constituição da equipa de futebol do Benfica que jogou na época 52/53 frente ao desportivo de Évora mas que sempre que ouvem um dos cantores citados começam a lacrimejar e que fazem a viagem até paris em 20 horas par ir ver os espectáculo no Olipyam de Paris que foi igual ao do pavilhão atlântico e do coliseu e mais da santa terrinha no verão de à mais de 15 anos. Mas depois estes ilustres exemplres de machos latinos quando vêem alguém a ver um filme deste género a única coisa que lhes sai da boca que “ mariconso!” –
Mas tu agora estás-te a pergunta “ mas que raios eu tenho a ver com isto?” ao qual eu respondo “ nada”, mas depois de ter visto mais um filme deste famoso género comedia‑romantica (alias este até envolvia mortes, um cangalheiro, mas era lindo) e não pode de deixar de pensar nisto…tanto que escrevi este macaquinho ontem, de madrugada e não o postei logo…decidi esperar para estar num estado mais lúcido.
Sim, porque todos nós temos macaquinhos no sótão, vemos comedias-romanticas e somos uns românticos utópicos.

sábado, 1 de março de 2008

Desconstrui-me


Bem, minha cara, cá estou eu de volta como havia prometido!
Já estou na minha nova casa, no meu novo farol!
Isto aqui é muito mais simples do que a minha vida nas formigas! Aqui não tenho que subir as escadas com as latas de acetileno não me tenho que preocupar se já passaram 15 minutos do por do sol para ligar a lanterna, nada disso, aqui é tudo automático! Nem me tenho que levantar da cama!
O que pode ser muito mais entediante do que a minha solitária vida nas formigas, aqui tenho a civilização a porta, posso de um pulo estar em casa sem problemas nenhum, alias nem havia necessidade de eu ficar aqui instalado no Penedo da Saudade, (se não sabe só que é eu mais afrente explico), podia ir ficar a casa. Mas não! Aceitei vir para aqui só coma condição de poder ficar a residir nele!
Já não vivo mesmo dentro do farol, da torre como viva nas formigas, não tenho aqui uma cazita muito boa!
Mas o que me dá aqui mesmo é muita saudade, não podia ter vindo para local melhor! O farol foi construído num penedo sobre o mar que se chamava de penedo da saudade, por que segundo a lenda, foi sobre ele que uma condessa chorou baba e ranho pela morte do seu marido. Não sei se é verdade ou não, mas que eu as vezes parece que oco os lamentos de alguém não posso negar!
Mas o amor tem destas coisas, de dor, desespero e sofrimento…se calhar é por isso que eu continuo só…nunca reagi muito bem a dor!
Já agora, o meu segundo “filho” já esta bem encaminhado em compensação o primeiro decidiu ficar mais um mês dentro da barriga da mãe! Segundo o que o “medico” me informou só deve efectivamente nascer já em Maio, mas lá para Abril já deve estar pronto para nascer…tu percebeste bem o que eu quis dizer, eu sei que tu já me conheces tão bem, alias bem melhor do que eu me conheço a mim próprio!
Foi sempre esse um dos meus maiores medos com a escrita que alguém me conhecesse melhor do que eu me conheço a mim, o que para uma mente atenta como tu não será difícil. Na escrita eu revelo-me mais do que alguma vez desejaria, deixo de viver preso dentro da minha própria mascara e sou livre…por vezes livre de mais a isso, para alem de assustar a mim, também te assusta muito! Eu sei que sim, evitas dizer que não, porque eu sei! Para mim não é o olhar que revela a alma, mas sim a escrita, ainda mais que a oralidade, a escrita consegue revelar as cosias mais ocultas e depravadas nem que seja numa simples história de crianças
Não sei como será quando alguém pegar num livro meu e o começar a analisar, a desmontar como eu fiz com muitos nas aulas de português…sim eu agora lanço-te esse desafio: desconstrui-me!
Vê se és capaz de fazer ao contraio daquilo que eu faço, vê se consegues ver o que eu tento ocultar, vê se consegues ver minha alma…
Este foi o meu macaquinho de hoje no meu novo farol…
Sim, porque todos nós temos macaquinhos no sótão!