Voltaste a aparecer, maldita sejas, voltaste a assombrar os meus sonhos, espectro maldito.
Envolta na tua mortalha de seda, salpicada de mil estrelas, retornaste para me assombrar! Voltarei eu a recorrer as magas e feiticeiras, as fadas e as olheiras para em tirarem esse teu encosto!
Como pode surgir assim do nada?! Envolta na tua resplandecência, coberta de luz, com a tua face pálida, vitria, os lábio vermelhos e o olhar doce como se doce fosse a tua alma!
Como podes-te regressar?! Voltar aos meus sonhos agora que eu de ti já me tinha livrado! Chegaste de noite, como sempre foi o teu hábito, montada no Plácido, armada em Amazonas de tempos perdidos! Que coisa!
E mais uma vez eu cedo, eu renego ao que me foi dado, ao que de novo de me foi dado, para me acolher no teu leito!
Renego, abnego e refuto tudo aquilo que eu aprendi! Tudo aquilo que foi a minha cartilha tudo aquilo que me tornava eu, somente por ti!
A fogueira a Galileu, que não a teve, a Bruno e a Copérnico uma morte pior do que a trágica que tiveram, renego a terra que nada em volta do sol, adoro o sol que voltei em redor da terra, abnego as leis da matéria que não vejo, daquilo que não sinto! De todo aquilo que eu era mestre e sábio e que no fundo se resume a nada!
As estrelas no céu são um véu de luz, o teu véu de luz salpicado por mil e um pirilampos.
Adoro a terra que piso, a água que bebo, o vento que passa sobre mim, o fogo que me queima a alma! Esses sim são teus!
Trazes o facho de Prometeu, e com o roubo desse Titã incendeias-te com o fogo dos deuses o meu âmago!
Porque vieste?! Porque tiveste que bater de novo na minha porta?!
Beijo-te, como se nada beijasse, aperto o que não existe, sinto o que não há, pois tu não tens existência, tu já não existe, tu nunca exigiste e eu…eu sinto-te aqui, lado a lado comigo e tu…tu maia uma vez aproveitas-te disso e envolves-me nos teus perfumes de jasmim, dás-me hidromel como se fosse água, e espetas-me como se eu fosse como tu, imortal!
Não sinto por ti nada, mas tu, por mim, insistes em sentir e sentes cada vez mais como se só vivesses graças a esse teu sentir mas eu definho, morro lentamente quando tu me chupas a vida, e eu vou-me ficando…preso… retido…mas acima de todo perdido…perdido na volúpia das tuas formas que me lança estes macaquinhos sem lógica, desconexos e que mortificam todos aqueles que os lêem…
Sim, porque todos nós temos macaquinhos no sótão!
Envolta na tua mortalha de seda, salpicada de mil estrelas, retornaste para me assombrar! Voltarei eu a recorrer as magas e feiticeiras, as fadas e as olheiras para em tirarem esse teu encosto!
Como pode surgir assim do nada?! Envolta na tua resplandecência, coberta de luz, com a tua face pálida, vitria, os lábio vermelhos e o olhar doce como se doce fosse a tua alma!
Como podes-te regressar?! Voltar aos meus sonhos agora que eu de ti já me tinha livrado! Chegaste de noite, como sempre foi o teu hábito, montada no Plácido, armada em Amazonas de tempos perdidos! Que coisa!
E mais uma vez eu cedo, eu renego ao que me foi dado, ao que de novo de me foi dado, para me acolher no teu leito!
Renego, abnego e refuto tudo aquilo que eu aprendi! Tudo aquilo que foi a minha cartilha tudo aquilo que me tornava eu, somente por ti!
A fogueira a Galileu, que não a teve, a Bruno e a Copérnico uma morte pior do que a trágica que tiveram, renego a terra que nada em volta do sol, adoro o sol que voltei em redor da terra, abnego as leis da matéria que não vejo, daquilo que não sinto! De todo aquilo que eu era mestre e sábio e que no fundo se resume a nada!
As estrelas no céu são um véu de luz, o teu véu de luz salpicado por mil e um pirilampos.
Adoro a terra que piso, a água que bebo, o vento que passa sobre mim, o fogo que me queima a alma! Esses sim são teus!
Trazes o facho de Prometeu, e com o roubo desse Titã incendeias-te com o fogo dos deuses o meu âmago!
Porque vieste?! Porque tiveste que bater de novo na minha porta?!
Beijo-te, como se nada beijasse, aperto o que não existe, sinto o que não há, pois tu não tens existência, tu já não existe, tu nunca exigiste e eu…eu sinto-te aqui, lado a lado comigo e tu…tu maia uma vez aproveitas-te disso e envolves-me nos teus perfumes de jasmim, dás-me hidromel como se fosse água, e espetas-me como se eu fosse como tu, imortal!
Não sinto por ti nada, mas tu, por mim, insistes em sentir e sentes cada vez mais como se só vivesses graças a esse teu sentir mas eu definho, morro lentamente quando tu me chupas a vida, e eu vou-me ficando…preso… retido…mas acima de todo perdido…perdido na volúpia das tuas formas que me lança estes macaquinhos sem lógica, desconexos e que mortificam todos aqueles que os lêem…
Sim, porque todos nós temos macaquinhos no sótão!
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