LeYa... mas não muito!

Bem, não é por todos falarem nisto que eu também vou falar! Não é por causa de todas as editoras que foram compradas, que já não sei efectivamente quantas foram, pelo grupo do Pais ( ou Paes como muitos lhe querem chamar;) do Pais do Amaral, nem por nada das economicistas trocas e baldrocas que este pessoal faz.
Não falo na polémica da feira do livro de Lisboa, que neste momento esta suspensa e a do Porto que se pena por não fechar (coisa que em dois anos irá por certo acontecer se os grandes grupos, ( LeYa, Bertrand e outros) não pegarem naquilo como deve ser!
Bem, mas falando como deve ser! A minha editora foi uma das que foi comprada, uma das que faz parte do ramalhete LeYa, o q u me assustou um pouco, não vou negar! Temi que acabasse esquecido, por ser um puto ( como sou lá chamado) e não ter ainda visibilidade literária
Mas com o tempo reparei que por certo iria ser diferente!
A Editora reúne agora tanto nome, tanta gente de renome, que precisão de refrescar as coisas! Sim porque por esta altura reparo que todos os escritores publicam…mas publicam pequenas brochuras, pequenos pasquins onde reeditam porcarias antigas com capas novas e títulos diferentes… mas bem, agora, a dias do inicio da venda do livro apercebo-me que esta todo a acontecer ao contrario do que temia, Felizmente!
Há muito dinheiro e desejo de publicar pessoal novo, com os ganhos dos mais velhos! Uma espécie de segurança social ao contrario! Um abono cá para o pessoal novo!

Agora a Feira do Livro:
Nunca em Portugal se viveu uma situação destas! Nunca em Portugal um único grupo editorial congregou mais de 30 % do mercado livreiro! (se não é já muito mais!!!)
Agora não é preciso nem Apel, nem nada para que os livreiros tenham uma palavra a dizer! A LeYa tornou-se autocrata!
Mas o que eles desejam fazer na feira do livro eu não acho que seja uma autocracia, não! Acho que é uma coisa muito diferente que se apelida de evolução!
Se o grupo tem tantas editoras porque razão não haverá de criara um espaço próprio para eles?! O parque Eduardo VII é grande! Mesmo durante a noite expulsa-se de lá o putedo masculino (simbolizado naquele belo falus erectus que encima o parque!)
O que agora se esta a fazer só tem um nome, estas torras e melindrisses de merda entre a Apel e a LeYa é somente uma coisa dor de cotovelo!
A Apel vê-se sem poder, as editoras que ela representa estão a tornar-se pequenas ilhas editorais no meio do um mar de LeYa, estão a perder a hegemonia mas recusam-se a dar o braço a torcer!
A Feiro do livro é, acima de todo, um local de venda e de divulgação de livro e similares, não é local de politiquices!
Mas com tanta merda encapotada que esse pessoal anda a fazer, com tanta porcaria acaba a Câmara Municipal de Lisboa por suspender aquela porra toda aguardando uma decisão, que as partes se entendam!
Mas eu já tenho uma boa solução!
Senhor conde, (sim que tenho de me vergar defronte do meu patraõzinho e bajula-lo tanto que fique com gosmas nos sapatos!) porque não ocupa a rotunda do marques?! Fecha-se aquela porcaria toda e já esta! Ou então a Avenida da liberdade! Um grande pavilhão ao estilo centro comercial! Tapa-se o Rossio e a Rua Augusta!
Faça isso, e deixa lá os velhos do Restelo a pregaram ao Falus Erectus, tirando macaquinhos dos seus sótãos enquanto as caixas e os lucros vão decrescendo!
Sim, porque todos nos temos macaquinho no sótão!

P.S. – parvoíce à parte, acho que isto todo só vem lixar uma pessoa…o publico que o mais certo é não terem feira para ninguém!
P.S – esse pessoal por certo nunca foram as grandes feiras internacionais pois não?! Eu não é certo, mas esse pessoal ainda no mês passado esteve em Londres onde muitos stands são enormes, e diferentes de todos os outros! Não pode haver igualdade! Isso era na revolução francesa meus caros!