Minto, minto, minto! Minto se digo que estou vivo, minto se digo que estou aqui, minto se digo que ouço!
Eu estou morto, eu não estou aqui, e os meus sentidos estão cauterizados pelas chamas que me cercam!
Eu não estou, não posso estar! Estou cercado pró algo que não te sei explicar, por algo tão tenebroso que nem a minha negra existência poderá jamais relatar!
Estou ferido! Ferido de morte com as setas que são lançadas do meio do mata e que atingem vezes sem conta se eu alguma vez poder ver que mas lança!
As feridas infectam. Proliferam as doenças e a putrefacção. As fístulas já ano fecham são antes povoadas por insectos que usam a minha carne morta para fazer procriar a sua prole!
É assim que eu rastejo, que eu pejoro no meio do pó, da lama e do fel… a esperança foi-me roubada, como todo o ouro do meu coração…ficou um nada, um nada vazio que pulsa lentamente e eu me mantêm morto, sim morto porque viver não é isto que eu vivo! Eu não vivo assim! Eu morro assim!
Eu peno pela vida, pela vida ávida que nunca tive, pela vida sombra que os demónios me dão!
Antes a morte a um viver assim! Antes a morte as feridas, as dores e ao sofrer! Antes a negrura da noite do que o sol enublado pelos espectros demoníacos pelos mal dizeres e pela dor!
Estou farto de tanta dor, de tanto sofrer, de tanto sobreviver…estou farto de lutar!
Cada dia luto com ais força! Com ais garra …mas sem armas…sem ver a cara dos meus inimigos…sem saber a quem me devo dirigir…bramindo aos céus…
Estou cansado…tão cansado…
De tal maneira que todos os meus macaquinhos se deixam prender neste lodo e ficam retidos na minha dor, filtrados nas minhas angústias e só saem assim… macaquinhos ranhosos.
Sim, porque todos nós temos macaquinhos no sótão!
Eu estou morto, eu não estou aqui, e os meus sentidos estão cauterizados pelas chamas que me cercam!
Eu não estou, não posso estar! Estou cercado pró algo que não te sei explicar, por algo tão tenebroso que nem a minha negra existência poderá jamais relatar!
Estou ferido! Ferido de morte com as setas que são lançadas do meio do mata e que atingem vezes sem conta se eu alguma vez poder ver que mas lança!
As feridas infectam. Proliferam as doenças e a putrefacção. As fístulas já ano fecham são antes povoadas por insectos que usam a minha carne morta para fazer procriar a sua prole!
É assim que eu rastejo, que eu pejoro no meio do pó, da lama e do fel… a esperança foi-me roubada, como todo o ouro do meu coração…ficou um nada, um nada vazio que pulsa lentamente e eu me mantêm morto, sim morto porque viver não é isto que eu vivo! Eu não vivo assim! Eu morro assim!
Eu peno pela vida, pela vida ávida que nunca tive, pela vida sombra que os demónios me dão!
Antes a morte a um viver assim! Antes a morte as feridas, as dores e ao sofrer! Antes a negrura da noite do que o sol enublado pelos espectros demoníacos pelos mal dizeres e pela dor!
Estou farto de tanta dor, de tanto sofrer, de tanto sobreviver…estou farto de lutar!
Cada dia luto com ais força! Com ais garra …mas sem armas…sem ver a cara dos meus inimigos…sem saber a quem me devo dirigir…bramindo aos céus…
Estou cansado…tão cansado…
De tal maneira que todos os meus macaquinhos se deixam prender neste lodo e ficam retidos na minha dor, filtrados nas minhas angústias e só saem assim… macaquinhos ranhosos.
Sim, porque todos nós temos macaquinhos no sótão!
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