sexta-feira, 14 de março de 2008

Monarquia com ditador de S


Nestes últimos tempos tem-se vindo a verificar um aumento muito significativo o espírito monárquico e do renascimento da figura ideológica e amável do rei, do monarca reinante que ampara e confere segurança ao seu país, ao seu povo, ao seu reino e a sua nação.
Por alturas do dia 1 de Fevereiro, foi a invocação dos 100 anos de tão vil acontecimento como foi o regicídio, já desde Dezembro são as comemorações dos cem anos da chegada de corte ao Brasil.
Cada vez mais se discute o que por ventura nem discussão possível tem, se estaríamos melhor com um rei ou com um presidente…ainda me hão de explicar qual a diferença substancial! A meu ver tal não existe! E achei muito mau e de tristeza institucional que a assembleia de republica proibisse a presença da banda da marinha e dos elementos da academia militar nas celebrações de pesar pelo falecimento do Rei D. Carlos e do príncipe D. Luís Filipe, não se deve renegar a história! O país só vive da sua história e dos ensinamentos que ela dá!
Mal do país que renega o seu passado e que esconde os mártires da republica! Talvez tenham alguma coisa, algum peso na consciência?
Ontem vi, com uma extrema curiosidade uma reportagem feita pela SIC sobre o nosso primeiro-ministro José Sócrates. Tenho que confessar que me deixou bastante agradado, muitíssimo mesmo! Nunca esperei que ele se abrisse tanto, ou melhor, se revelasse tanto sem a mascara institucional que quase sempre cobre a sua face.
Ouve alturas em que me senti com uma estranha sensação de Déjà vu, não sabia se estava em 2008 ou em 1948, não sabia se viu o primeiro-ministro ou o presidente do conselho, não sabia se via Sócrates ou Salazar. Mas a impressão que me deixou foi de veras positiva.
Não sei se será já uma pré-campanha eleitoral mas se for tem no bom caminho!
Naquela altura viu-se o homem para lá da instituição, embora não se tenha aberto muito, mas o Zangado, um dos nãos da Branca de neve, sobre a sua secretaria de trabalho era divinal!
Não sei se será o espírito de São Bento, não sei se o Sócrates foi possuído pelo espírito de Salazar, mas que as vezes eu tinha dúvidas sobre quem estava a ver…lá isso tinha.
Num debate que vi na segunda-feira, no pós e contras, discutia-se a monarquia e a republica, um debate civilizado, embora aquele individo de olhar esguio que não me lembro o nome se tenha demarcado um pouco negativamente, mas fora isso todo o debate foi muito bom e com uma surpreendente calma.
Não sei se será ideia minha, mas que os manarquicos se estão a organizar lá isso é verdade! E numa nação ferida, infecta e cheia de pus…pode ser que eles tenham sucesso nas suas incursões… quem sabe se a republica chegará aos 100 anos… não sei… quem sabe se um ditador de S não se erguerá… quem sabe se não seremos uma monarquia republicana…alias, melhor falando que isto foi uma expressão que surgiu no debate, à umas monarquia republicana deverá se chamar uma monarquia liberal, porque não nós podemos esquecer que se ouve período de liberdade foi durante a monarquia liberal ou constitucional…a republica pouco mais de 30 anos tem de liberdade, se é que alguma vez a houve?!
Isto está por um fio, isso não podemos negar…
Quem sabe se não virá um Sebastião armado a cavalo tomar a pátria e colocar a nação em novos rumos?! Quem sabe?
Porque, como o poeta diz, “ senhor fala-se cumprir Portugal!”
E se Portugal se cumprir assim…podes ter a certeza que eu irei para as ruas e lutar pelo que me é mais amado, o meu país, o meu povo, a minha pátria, as minhas lusas gentes, o meu benquisto chão.
Creio que seja a altura de se começar a luta, pouco me importa se é republicana ou monárquica, de esquerda ou de direita, liberal ou ditatorial…desde que faça levantar o esplendor de Portugal pode ser tudo isso!
Cantaremos todo em uníssono, “levantei hoje de novo o esplendor de Portugal” e não era só nos patéticos jogos de futebol!
Esses é que nem macaquinhos no sótão têm!
Sim, porque todos, com excepção dos futebolistas e das gentes do futebol que não sejam do Sporting, temos macaquinhos no sótão!

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