quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Silencio e tanta gente

as vezes é assim damos todo o que temos e nao recebemos nada, nem um triste obrigado.
damos a vida e corpo como se nos postituissemos para eles, chulos ! sim chulos de coisa nenhuma de algo que eu nao tenho para dar! fico ali na esquina dia e noite a vender-me e no fim...no fim nada, poruq eo nada que sou nunca sera igual ao nada que foi e o nada que seria nao se conseguira igualar ao nada que sou, pois no fundo eu sou o nada que se trasnforma em tudo...
deixo-te este poema...ele diz-te o resto:



As vezes é no meio do silêncio
que descubro o amor em teu olhar
É uma pedra!
É um grito!
Que nasce em qualquer lugar

Ás vezes é no meio de tanta gente
que descubro afinal aquilo que sou
Sou um grito!
Sou uma pedra!
De um lugar onde não estou

Às vezes sou o tempo que tarda em passar
E aquilo que ninguém quer acreditar
E às vezes sou também um sim alegre ou um triste não.

E troco a minha vida por um dia de ilusão
E troco a minha vida por um dia de ilusão

Às vezes é no meio do silêncio
que descubro as palavras por dizer
É uma pedra?
Ou é um grito?
De um amor por acontecer

Ás vezes é no meio de tanta gente
que descubro afinal para onde vou
E esta pedra
E este grito
São afinal a história
daquilo que eu sou

Às vezes sou o tempo que tarda em passar
E aquilo que ninguém quer acreditar
E às vezes sou também um sim alegre ou um triste não.

E troco a minha vida por um dia de ilusão
E troco a minha vida por um dia de ilusão


Maria Guinot - "Silêncio e tanta gente"


sim, porque todos nos temos macaquinhos no sótão!

2 comentários:

Menina Ochoa disse...

Perdi-me nas malhas do poema, sorri senti e deixei-me levar nas suas linhas...
Boa escolha! =)

Anónimo disse...

Pelo menos tens alguém que te ouve, que te lê.