quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

o ser feliz e o Inferno

Afinal o que é a felicidade?
O que é estar feliz? O que é ser feliz?
Bem como seria de supor eu não sei, era mais fácil de alguém tivesse a receita para a felicidade, algum método infalível que nos fizesse andar simplesmente contente e felizes se não for com os outros pelo menos connosco.
Bem mas isto vem a que propósito…é simples hoje, muito estranhamente, acordei alegre! Feliz e contente!
Abri as janelas todas de par-em-par, andei a cantarolar coisas parvas e sem razão aparente, talvez isto seja ser feliz, não sei por quanto tempo, talvez até ao telemóvel tocar, ou o correio chegar, mas agora eu estou feliz e contente!
Razoes?!
Não sei porque razão…talvez por um fim-de-semana bem passado, a sensação de cabeça leve que sinto agora pelos litros de álcool que ingeri, por estar com o pessoal, pessoal da boa onda…ou talvez nem tenha nada a ver com isso! Talvez seja somente algo meu, algo do subconsciente que me esta a fazer feliz sem eu saber a razão!
Mas der por onde der…uma coisa é certa… vou ver se saio mais vezes de casa!


Outra coisa agora…

Sabem uma coisa muito gira da qual eu fui acusado?
De mandar a minha família para o Inferno!
Lol, não no sentido de os ter mandado “pastar” mas no sentido literal do termo!
Porquê? Fácil!
Carne! Lol
Como é que eu poderia adivinhar que, de repente sabe-se lá como, a minha família voltou a fazer questão em observar os dias de jejum e abstinência inerentes a este período de Quaresma, bem, lá ficou o arroz de frango a espera de melhores tempos…talvez amanhã…e tive que fazer novo almoço para o pessoal…mas eu vinguei-me…nada melhor que fazer tempura, sabe a carne, é só vegetais e não tem o cheiro a enxofre que eu senti na cozinha enquanto estava a preparar o frango…enfim, são coisas da vida e dos meus macaquinhos!
Sim, porque todos nós temos macaquinhos no sótão!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Casa de banhp Turca ( aquelas do buraco no chão)

A benjamim ca´de casa já foi e já voltou das suas incursões nas terras Otomanas…esta bem eu traduzo…Turquia, já voltou da Turquia. Depois de uns idílicos dias regressou ao lar, toda feliz e contente por ter feito 4 viagens de avião, visitado a antiga capital imperial do bizâncio e ainda ter dado uma grande perninha até a Ásia.
Chegada a casa levou logo com um interrogatório cerrado por minha parte (sim que o Delfim o mais longe que foi, foi a Paris e nem pode subir ao cimo da torre Eiffel devido, claro esta, à benjamim…sim e também ao facto de estarem 12 graus negativos…)
Mas enfim, tentei sonegar-lhe todos os pormenores inclusive fazendo as perguntas mais estúpidas
( – a que é que Istambul cheira? – pergunto com uma excitação de criança muito pequena ( eu spu criança pequeno logo tem que ser muito pequena) na noite de natal.
– A chuva! – foi a resposta inteligente que eu recebi!)
Por outras palavras a única coisa que eu aprendi sobre a Turquia e aquele povo é:
– Comem iogurte no meio das refeições.
– Mandão como presente caixas de castanhas cristalizadas ( lol, são melhores as castanhas assadas!)
– E o nome de “sanita turca” é de facto uma característica intrínseca e um nome apropriado!
Bem, ao a pensar que ia fazer uma viagem mentetasica até tão longínquos povos acabo por ficar na mesma…enfim, não dá para alimentar os meus macaquinhos do sótão!
Sim, porque todos nós temos macaquinhos no sótão!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

O Macaquinho faz anos.

Lá isso é verdade, o macaquinho fez uma aninho…ainda é tão criancinha!
Depois de uns meses de fulgurante escrita teve que cair no marasmo de uns post periódicos devido ao meu corte de relações com os senhores da PT, ( hegemonias nunca mais!) mas mesmo assim já passou a barreira das 10 mil visitas…o que é sempre bom! E o desejo para continuar esta cá!
E eu? Bem eu cá continuo, desejoso para poder regressar para o meu farol, mas tal coisa esta a mostrar-se muito, mas mesmo muito difícil…talvez daqui a um ano…
Pois é…e onde é que tu estarás daqui a um ano…onde é que estaremos daqui a um ano?
Não sei…mas uma coisa é certa os meus macaquinhos estarão sempre por aqui!
Sim, porque todos nos temos macaquinhos no sótão

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

(des)Contos de Fadas

Até quando é que devemos acreditar em contos de fadas?!
Até que momento deveremos ter a esperança dos contos de fadas?!
Até quando devemos esperara para que o patinho feio se transforme no cisne?!
Nunca gostei muito desta estoria do patinho feio, havia algo que me dizia que aquilo era tudo uma treta, uma mentira encapotada para aliviar consciências, para dar esperanças ao próprio autor do conto.
Até quando é que devemos esperara?
Até quando devemos continuar a acreditar que o cisne vai surgir, vai aparecer quando nos olharmos no espelho, que se vai manifestar a cada passo que damos a cada gesto que se faça,.. até quando…até nunca!
Não acredites em tais coisas, não acredites pois é mentira, tudo é uma mentira, por muito belo que te tornes, por muitas penas e adornos com que te enfeites acabaras sempre por ser o mesmo patinho feio, o mesmo patinho feio que vive dentro de ti. Por muito que te deslumbres, por muito que brilhes no meio dos salões, por muito que te falem, por muito que tu sejas, para eles serás sempre o memos patinho feio, o mesmo ser que é afastado da capoeira por todos os outros, basta que te caia uma das penas brancas para mostrara o pelo cinzento que te cobre na verdade.
Não vale a pena acreditar em contos de fadas, já nem as crianças acreditam neles, até eles já sabem que o patinho feio será sempre feio, pois foi como patinho feio que nasceu e não como cisne.
Como o povo bem sabe e esta sempre a dizer " quem nasceu lagartixa nunca chega a jacaré!" ou entao que "temos macaquinhos no sótão"
Sim, porqu todos nos temos macaquinhos no sótão!

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

A casa mantinha-se no mesmo local, seria difícil deslocar toneladas de rocha, mas aparentemente fechada. Alguns vidros partidos e buracos no telhado. Mesmo assim a chave entrou na fechadura onde, com uma grande dificuldade, consegui deslizar os carretos e os ferrolhos.
O ar era bafiento, nada mais era de esperar, o cheiro acre da cinza que descia das chaminés, o pó, os despojos e o mesmo cheiro a rosas quem me fez disparar as sinapses e recuperar as velhas memorias.
Fechei os olhos e ouvi os gritos da miudagem que passava por mim, dos afáveis cumprimentos das longas refeições tomadas no grande salão. Nada daquilo era real, nunca tal foi real! Minto, sim, minto a mim mesmo com construções falsárias de memórias apaziguadoras.
Subo as escadas onde os tapetes abafam os passos. Não me esqueci do caminho.
Abro a porta, entreaberta.
Esta tudo como da última vez, somente escuro, muito escuro.
Apalpo as portadas de uma janela que abro deixando entrara a nesga de luz, do sol quente e nascente que, lá fora, se eleva.
Olho a volta, os móveis são os mesmos, o tocador continua ali, mesmo ao meu lado.
Sento-me à sua frente, no banco puído e ratado.
Abro os espelhos, embaciados de prata velha que se esfarela.
Olho para o olhara que me é volvido, que me olha do espelho.
Não o conheço, não sei quem é, embora não negue uns quaisquer traços familiares.
Fita‑me, é um homem, é novo. É triste, nota-se na boca onde os sulcos se dirigem para o chão. Os olhos são mortiços, desfalecidos, éteres, vazios.
Não sei quem é mas ele ali esta, fitando-me como se procura-se alguma coisa. Os seus olhos mostram-se vivos, no fundo mesmo no fundo eles estavam vivos como se fosse uma estátua humana.
Pedia ajuda, sim isso eu sei que ele pedia ajuda.
Mesmo sobre aquele aspecto de mármore dos seus olhos ambarinos, havia algo nele que pulsava, havia alguma coisa que o mantinha vivo.
Não sei quem ele é, somente que me olhava, que me mirava como se me conhecesse como se eu fosse uma parte dele, como se tivesse sido partida de mim.
Ele sou eu, o eu que eu era, que eu foi, naquela casa, que já não era minha.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

a mortal imortalidade

Afinal o que é morrer?
Antes de mais...o que é viver?
Nao tenho medo da morte, niguem deve ter medo de tal coisa, nao existe nada mais natural... mais simples e descomplexado do que morrer...pelo menos para quem morre!
se acrediatrmos na religiao, temos todas e quais quer razoes para acrediatr que depois de morrer existe algo bom, dai estarem sempre a pedir para ter uma morte boa, pra morrer pacificamente, para se redimirem de toda a macula para se mostrarem merecedores dos beneficios que existe no ceu...
e se nao existe nada?!
e se la´em cima ( esta definiçao de lá em cima já de si é curiosa) nao existe nada?!
quantos é que já ca vieram a baixo dizer que o paraiso existe mesmo?!

Nao sei se existe, nao sei porque nao morri...mas nao seria muito trsite nao haver nada?!
por isso eu digo...no dia em que eu morrer nao morrerei...tornarme-ei Imortal!
ficarei cá a vigiar os passos, a ver o tempo, a ser fantasma...
sim acredito que existe muito mais valor na imortalidade do que na beatude da morte, existe mais na vida, na vida constante e nao ciclica do que no roda imperturbavel da vida...
como podem ver fiz uma micelanea tal que nao cheguei a conclusao nenhuma...
mas é esta a ideia nao é? nao é para isto que servem os macaquinhos?!
Sim, porque todos nós temos macaquinhos no sótão!

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Nunca abdiques…

Não, não, não! Nunca! Jamais! Nunca abdiques, nunca recuasses, nunca digas que não!
Não, não! Jamais!
Nunca abdiques de ti pelos outros, nunca percas o que é teu pelos outros, pois os outros nada irão perder por ti!
Nunca, não! Não Abdiques! Não digas que não é recebe.
Nunca abdiques quer a tua coroa seja de ouro ou de espinhos, de sangue ou de lágrimas! Não, cem vezes não! Mil vezes jamais!
Nunca abdiques para seres rei de ti mesmo, pois não existe reino num corpo só, nunca te reduzas nunca te percas, nunca cedas!
JAMAIS TE VERGAS! NUNCA CEDAS! SÊ REI; SENHOR ; IMPERADOR !
Se tudo isso em causa própria, na tua própria causa!
Nunca, não, jamais abdiques pelos outros, nunca cedas peço-te!
Não, não faças isso! Nuca percas o que é teu por direito, nunca recuses aquilo que tu próprio te deste.
Nunca abdiques, pois abdicar não é prova nenhuma, abdicar não é…abdicar já foi.
Não abdiques e podes ter a certeza que tu serás tu, TU até ao dia do juízo final, tu serás somente tu, com todos os outros que te cercam e que nunca te pediram que abdicasses.
VIVE! VIVE! Vive com a tua coroa! Aceita-a e serás rei. Aceita-a e serás alguém. Aceita-a e serás de novo gente. Aceita-a e poderás viver cada dia como um novo dia, sem ressentimentos sem dor maior que aquela que poderias ter!
Nunca, jamais, não abdiques sobre pena de ficares como eu!
Triste a sina daquele que abdica de si mesmo, que recebe os pontapés da vida como castigos, como abrolhos por tantas vezes ter abdicado!
Não abdiques! Não te reduzas a uma poeira que se matem no ar, tolhida pelo raio de sol, chutada como se não fosse nada…como nada que é!
Não abdiques e poderás reinar, nem que seja sobre a tua mão, mas esse é o teu reino, desse reino é a coroa que tens sobre a cabeça!
Não abdiques, Jamais Abdiques, Nunca abdiques de ti!
Acabaras amargurado e juro-te cheio de macaquinhos.
Sim, porque todos nós temos macaquinhos no sótão!