Ele sentava-se a sua frente, ali fazia horas e mesmo assim
as palavras que lhe disse não era estranhas:
«tenho saudades tuas»- dito num tom contido, olhando o tampo da mesa.
«saudades de mim? Mas eu estou aqui! Estamos aqui a horas,
estou contigo tudo o tempo que conseguimos estar …e tu dizes que tens
saudades?!»
Levantando o olhar, fitando-o nos olhos, com raiva,
libertando aquilo que tinha dentro do coração e tudo aquilo que ficava algures
preso dentro de si.
«Mesmo tu estando aqui à minhas frente…eu não poderia ter
mais saudades de ti!» e as lágrimas, finalmente, escorria …
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